A confraternização nas festas de final de ano com a família exige adaptações na moradia?

Quando dezembro chega, quaisquer tentativas de pequenas reformas em casa tornam-se mais difíceis, em função do aumento exponencial da procura por bons profissionais e fornecedores. A razão disso é, geralmente, a intenção de tornar a moradia mais confortável, seja com a troca ou reforma de móveis, seja pela renovação de pinturas, pisos e consertos de equipamentos com defeitos. Mas a principal mudança necessária para os cristãos é a montagem da árvore de Natal e todo o arranjo de elementos decorativos para tornar as áreas de convivência, desde a porta até as áreas externas, adequadas para as comemorações. 

Ao definir-se o lugar do encontro para o dia 24 de dezembro, algumas providências a mais são necessárias. Além de garantir assentos para todos, organiza-se o lugar para o serviço da ceia, com acesso fácil para louças, copos e talheres, além da disposição dos alimentos oferecidos na confraternização. Portanto, a decoração de Natal estará associada nesse ambiente, mesmo que alterando o local original da montagem. Como o mais frequente é a convergência da família para a moradia dos mais velhos, mesmo não sendo uma obrigação, a oportunidade de receber os descendentes torna o momento do encontro comemorativo ainda mais significativo, geralmente com crianças e muita fantasia envolvendo esses encontros.

Para muitos avós, a oportunidade de rever filhos, netos e bisnetos em um momento tão importante sugere o uso de elementos decorativos, luzes e iguarias deliciosas para marcar o momento. O ano cheio de compromissos profissionais e escolares, os desencontros nas urgências e emergências, a desmotivação para reunir a família toda em datas quaisquer… enfim, apesar do que o mês de dezembro significa pela aproximação do Natal, a expectativa de estar com pessoas queridas é sempre um estimulante para pensar a casa de modo mais detalhado. 

Não é incomum haver definições sobre a reunião familiar sem a participação ativa dos familiares idosos, na tentativa de poupá-los de terem mais atividades envolvidas no evento. Mas é preciso considerar todas as questões subjetivas que envolvem esse momento, em especial de memória afetiva, visto que muitos natais já foram vividos e muitos deles com situações marcantes que podem ser resgatadas. Como condição muito relevante, haverá ausências causadas por falecimentos e, portanto, mistura-se a esperança do reencontro com a dor da saudade dos que já estiveram juntos em anos anteriores. Mais um motivo para considerar a participação ativa dos mais velhos, seja nas suas próprias casas ou onde for definida a festa de confraternização: a cada ano, mesmo repetindo pratos e enfeites, será um novo momento e que deverá ser inesquecível.

A confraternização nas festas de final de ano com a família exige adaptações na moradia, sejam elas apenas decorativas ou mais estruturadas, chegando a reformas prediais, de jardinagem ou dos móveis a serem renovados. O importante é perceber que todo esse movimento se justifica em função do encontro em uma única noite, mas que marcará essas vidas por muito tempo.

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