Ainda existe muito preconceito com moradias institucionais para pessoas idosas, especialmente quando filhos percebem que seus pais precisam de mais atenção com o avanço da idade. Isso pode acontecer mais cedo ou mais tarde, mas é certo que a proximidade alivia o risco de acidentes que possam comprometer a saúde e o bem-estar. Quando a melhor solução é morar no mesmo imóvel, surgem outros problemas, tais como a limitação da autonomia de todos, especialmente nos momentos de repouso e nos de convivência com visitantes. Para famílias que moram em apartamentos, a restrição é ainda mais significativa, pois a privacidade está restrita às condições de circulação e ao tamanho do imóvel. Mas para os que vivem em casas onde o terreno livre permite algum acréscimo de área, a construção de uma unidade complementar pode acomodar com conforto e privacidade, mantendo a autonomia de todos. A companhia francesa Greenkub sugere uma solução nesse sentido (https://www.idealista.com/news/inmobiliario/vivienda/2024/01/17/809950-casas-prefabricadas-pequenas-que-puedes-tener-en-el-jardin-para-alojar-a-tus).
No início de 2023, surgiu na mídia que o cofundador do Airbnb havia lançado uma linha de negócios baseada na construção de pequenas casas pré-fabricadas em jardins para aliviar os altos preços das moradias em São Francisco. Poucos meses depois, outra empresa colocou no mercado casas contêineres anexas à casa para acomodar os avós. (…) Embora em Espanha a regulamentação possa variar e seja certamente necessário algum tipo de licença, estas ‘casas minúsculas’ são sem dúvida uma proposta interessante a ter em conta. As construções da empresa podem ser instaladas em apenas cinco dias.
No Brasil, há diversas empresas que oferecem alternativas desse tipo e em diferentes tamanhos e configurações, sendo uma solução rápida para atender mudanças mais urgentes. O básico deve contar com espaço para estar e dormir conjugados, além de banheiro e uma pequena cozinha.
Tornaram-se uma opção muito procurada durante a pandemia do coronavírus, pois permitiam acomodar os membros mais velhos da família e, assim, evitar o seu isolamento. (…) O preço depende do tamanho e do equipamento, já que múltiplas opções podem ser configuradas e customizadas.
Durante a pandemia, muitos parentes idosos foram agregados para um suposto maior cuidado, porém a permanência sob o mesmo teto não evitou o contágio e, ainda, criou muitas situações de conflito. A convivência piorou irremediavelmente a relação entre todos em função da falta de privacidade e de conforto, especialmente por restringir o espaço e impedir atividades. Portanto, se a escolha de um bom residencial coletivo que ofereça cuidados adequados quando necessários não for uma opção, buscar um imóvel com a possibilidade de uma unidade complementar pode ser uma saída, mantendo uma boa convivência e atendendo a todos com cuidado e dedicação.


Puxa profa. Maria Luísa nem tinha pensado na possível casa agregada com sua própria autonomia não em container parecendo restrição aos idosos…
Hoje quero casa térrea ampla arejada devido a dificuldade do marido a escadas!
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Terezinha, não pode ser um simples contêiner, mas uma pequena casa que permita viver a seu gosto e sem interferências, mas com cuidado próximo. A casa térrea facilita a mobilidade, mas é possível agregar uma plataforma de elevação, já pensaram nessa possibilidade? Abraços…
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