As chamadas Zonas Azuis são conhecidas por comunidades com população longeva, com características próprias, mas principalmente, com princípios que servem de exemplo a quaisquer outras. Em “Como Viver até os 100: Os Segredos das Zonas Azuis”, o jornalista Dan Buettner passa pelas cinco áreas identificadas com grande número de centenários saudáveis e com características próprias que as tornam destacadas mesmo nos próprios países onde se encontram, marcadas por manchas azuis, origem do nome Blue Zones (https://www.netflix.com/br/title/81214929).
Buettner vai a Okinawa, no Japão, onde os habitantes mais velhos da ilha ainda levam uma vida serena, motivada por um senso de propósito, ou ikigai.
O ikigai japonês faz com que mantenham atividades rotineiras até o final, tais como o cuidado com a casa, hortas e jardins, habilidades desenvolvidas profissionalmente e que continuam, encontros com amigos e familiares para jogar, cantar e dançar, além de manter a espiritualidade elevada e com as posturas exigidas para exercê-las.
Das montanhas da Sardenha à ensolarada Califórnia, Buettner mostra por que os moradores dessas comunidades têm uma vida incrivelmente longa.
Na Sardenha a topografia é bastante acidentada, o que exige que as ruas sejam íngremes até o ponto de se tornarem escadas, para vencer grandes desníveis. Com isso, caminhar constantemente para atividades rotineiras e encontrar amigos mantém os cidadãos com pernas fortes e resistentes. Em Loma Linda, na Califórnia, a comunidade adventista foi estabelecida em torno de equipamentos que destacam seus maiores interesses: o templo religioso e o hospital, exercitando a fé com base em uma vida saudável.
Seja na ilha grega de Icaria ou na península costarriquenha de Nicoya, as pessoas têm uma vida próspera graças à dieta e às tradições locais.
A dieta mediterrânea, mundialmente conhecida como saudável, é a base principal da longevidade dos gregos de Icaria. Já em Nicoya, as tradições e o trabalho mantêm as famílias apoiando os moradores mais longevos.
Buettner visita Singapura, depois mostra o que descobriu nos EUA e diz se é possível criar mais zonas azuis em um mundo que está em constante mudança.
Apesar de já estarem “contaminadas” pelo aumento das trocas de produtos industrializados e de culturas estranhas às originais, ainda permanecem as raízes que as destacaram no cenário mundial. Experiência proposta pelo jornalista nos Estados Unidos demonstrou que, com a adesão da população, a partir de uma liderança firme e organizada, assim como a definição clara dos propósitos para as mudanças, houve uma melhora considerável nas capacidades físicas e cognitivas dos participantes, além de um aumento da solidariedade e dos vínculos de amizade para a colaboração em prol da comunidade. Portanto, políticas públicas e iniciativas conjuntas podem levar ao aumento da longevidade saudável, mesmo em cidades mais complexas. É preciso considerar esses exemplos para melhor qualidade de vida.


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